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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A breve perda de alguém importante

Olá amigos blogueiros, quero compartilhar com voces uma simples historia que aconteceu comigo nesse ultimo domingo, dia 25.
Para todas as pessoas, em geral, é comum ficarmos tristes com a perda de um ente querido, ou um amigo. Como em um blog de um amigo meu, queli sobre a perda de seu avô, ou o blog da minha amiga Thais, que perdeu seu querido cachorro de tempos. Que é onde se encaixa minha historia.
PARTE 1
Tive que me mudar para uma casa do outro lado da rua provisóriamente,até nossa definitiva casa ficar desocupada, permanecemos lá, eu e minha familiapouco mais de um mês. Nossa hiperativa cadela Cissa adorou a movimentação, porém,minha gata Tita, que não suporta barulho ficou bem escondida entre móveis desmontados. Com o fim da mudança ela desapareceu, esse tipo de experiência deixa os gatos extressados. Ficamos muito preocupados com ela.
Na manha seguinte quando eu saia para trabalhar ela estava no portãoda frente esperando para entrar como quem dissesse:- "Cheguei, acabou o barulho?".estava com um olhar triste e cansada. Quem convive com animais por muito tempo consegue decifrar o que eles querem nos dizer apenas com o olhar, e Tita estana minha familia a quase 4 anos.
No decorrer do mês, ela sempre saía de noite para suas andanças(que posteriormente descobri que ela andava se encontrando com um siamês chamado júlio) e quando eu saía para trabalhar via seus bigodes no terraço acima, sem saber como descer eu pegava uma escada e a descia no colo. foi assim durante poucomais de um mês, até o ultimo domingo...
Meu pai estava empolgado de finalmente poder se mudar, começamos às 7:00 da manha e só terminamos de carregar o caminhão por volta das 11 hrs. Durante toda aquela movimentação e barulho, Tita voltou a ficar apavorada e se refugiou no último quarto, no canto, embaixo de um guarda-roupa desmontado, bem longe do caose do stress que estava. Cissa já estava na outra casa, para evitar morder a canela de todos, meu pai deixou ela lá bem tratada no dia anterior.
Tita miava alto, estava com muito medo e tivemos que prendê-la na coleirapois queria fugir de qualquer jeito daquela confusao. Com a casa vazia, soltamos ela,não tinha como levá-la de primeira então decidi trancá-la dentro de casa para voltarquando tudo estivesse mais calmo na outra casa. Ela me olhou com um olhar triste e ao mesmo tempo confusa sem entender nada, querendo me dizer:- "É isso mesmo? estou commedo e apavorada e voce vai me abandonar aqui? sozinha?", disse à ela em meus pensamentos:- Espere aqui, eu volto para e buscar.
Acreditando que tudo estava seguro, fui arrumar a outra casa, engano meu, a casa antiga podia ter muros e portôes altos, mas tem um tanque de lavar roupa que auxilia a fuga. Deixei destrancada a porta sanfonada do quarto, ela abriu empurrando com o focinho, saiu pelo orifício do ar-condicionado que fica a 2 palmos do chao, ganhandoa varanda, indo pelo tanque e ganhando a rua, se não fosse esse pequeno detalhe, se eutivesse trancado a porta sanfonada por dentro e saído pela janela, ela não teria escapado.
PARTE 2
A arrumaçao na casa nova fluia bem, com meu pai operado de um braço conduzia bem (mal)o ritmo, fazia o que podia com um braço só. Quando terminamos de descarregar todo o caminhao porvolta das 1 da tarde fui de carro busca-la na casa velha, pedi ajuda à minha noiva e fui de carro com um amigo meu. Entrei esperando vê-la bem e no mesmo lugar onde a deixei, fui rapido, sabendo do meu erro olhei diretamente para a porta sanfonada pela janela, estava com uma brecha aberta.Primeiro pensamento:- não! ela fugiu!E realmente havia fugido, procurei um pouco e voltamos, continuei com a arrumaçao na casa nova,masnão continuei o mesmo. Não parei de pensar em outra coisa e minha irmã notou isso.
Sempre tive gatos em casa mas todos eles sumiam na melhor época de nossas vidas, devidoa esse historico triste não parava de pensar em outra coisa: Eu a abandonei quando ela precisava de mim, e por minha culpa, agora ela esta perdida. Em um determinado momento em casa, parei de trabalhar, e chorei, minha irma me consolou.Como o alugel da antiga casa esta pago até dia 6 do mes que vem me decidi, VOU DORMIR LÁ ATÉ ELA APARECER. Peguei um colchonete, minha mochila do trabalho e parti as 9 da noite. "Se ela manter o horario de sempre na manha da amanha a teremos de volta" pensei. Para minha frustraçao, nada dela,peguei seu pote de raçao e agitei assim que acordei as 4:45 da manha para atraí-la, não funcionou.
Durante o trabalho eu só pensava nela, como ela estava, se estava com fome, machucada,ou pior. E chorei escondido, percebi que aquela gata era mais que uma simples bola de pelo felpuda branca com manchas marrons. Ela era mais que isso, era importante para mim, como meu pai, minha mãe e minha irma, ela é da familia. Pensei em fazer cartazes e até oferecer uma gratificaçaopara quem a encontrar, na volta do trabalho passei por uns vizinhos e perguntei se eles a tinham visto,um casal de idosos ma falaram de uma senhora que tem um gato, pensei:- de repente...Na casa da dita cuja, mostrei uma foto da gata, e ela disse:- Ahhh já vi ela sim, ela é a paquera do meugato Julio, outro dia ouvi uma barulhada na sala e quando vim ver eram os dois...
O.O!! Nossa, que descoberta. Na mesma manha, por volta das 7 meu pai foi procura-la, encontrou,e deixou escapar. Ele me disse q ela foi vista mais de uma vez, "de hoje ela num passa", pensei.Meu pai disse o horario que ela costuma aparecer, decidi que mesmo chegando atrasado no trabalho eulevaria ela pra casa. Esperei, e esperei, exatamente as 10:45 vi um vulto branco 'dalmatado' passar voandopara a casa velha. Era ela, nem acreditei, que maluca, atravessa a rua e nem olha se vem carro.Olhei para ela e sabe o que vi? Uma bola de pelo felpuda branca com manchas marros, bem mais manchas doque eu achava que tinha, acordei minha noiva para me ajudar a levar a gata na casa nova, e durante todoo caminho ela miava. Já em casa, Reconheceu seu velho sofa, o cheiro dos móveis, mesmo ainda confusa com tudo aquilo,porém mais aliviada em saber que não foi abandonada pela familia.
Hoje dia 28, sei que ela é mais do que aparenta ser, é um membro da familia, mesmo sendo apenas eu que ache isso, minha vida não seria a mesma coisa sem essa maluca bola de pelo branca e felpuda. É isso, obrigado a todos que tiveram paciencia para ler essa resumida "aventura" que aconteceu comigo.

P.S.: Assim que puder colocarei fotos dela ^.^

3 comentários:

Anônimo disse...

Que história fofa! Muito linda!
Realmente animais não gostam de mudanças mesmo, principalmente os gatos. Mas o bom é que você ainda está com ela e não a perdeu! :D
Mas coloque as fotos dela, eu quero vê-la! +.+
Beijos :*

Marcela D. disse...

Que história bonita!
Queria eu ter um bichinho de estimação pra amar e me preocupar assim...
Porque mesmo sendo um animalzinho, nós temos que aprender a conviver com ele e com a sua personalidade, né? Acho que é super importante para as pessoas que elas aprendam a respeitar e a lidar com os animais, porque, não podendo usar palavras, eles só se expressam por gestos e olhares. E uma pessoa que entende o que outro individuo sente só através disso, pode conviver muito melhor em sociedade e com certeza saberá respeitar muito mais ao outro.
Parabéns pelo blog e pelo respeito e carinho com essa espécie maravilhosa que são os gatos =)

- Thays ♥' disse...

Owwwn amigo, que história triste, mas ao mesmo tempo bonita! e que bom que teve um final feliz né?
Amo gatinhos tambéem *-*

Beijo&Beijo